Foco militar na América Latina, 'apagamento civilizatório' na Europa, olho em Taiwan: o que diz a nova estratégia militar e de política externa do governo Trump

  • 05/12/2025
(Foto: Reprodução)
EUA publicam novo Plano de Segurança Nacional com foco na América Latina O governo dos Estados Unidos publicou nesta sexta-feira (5) um plano em que detalha sua estratégia militar e de política externa. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O documento mostra um foco militar na América Latina, preocupação com um "apagamento civilizatório" na Europa e atenção a Taiwan, território reivindicado pela China. Veja, abaixo, os principais pontos: Foco militar na América Latina - o plano fala de um "reajuste da presença militar global para enfrentar ameaças urgentes em nosso Hemisfério". Acabar com a "migração em massa" para os Estados Unidos - o documento fala do "fim da era da migração em massa" e da necessidade de "proteger as fronteiras contra migração descontrolada, terrorismo, drogas, espionagem e tráfico humano". O estabelecimento da doutrina da "paz através da força": "a força pode nos permitir alcançar a paz, porque as partes que respeitam nossa força frequentemente buscam nossa ajuda e são receptivas aos nossos esforços para resolver conflitos e manter a paz". Na Ásia, o foco está em garantir benefícios econômicos com parcerias e "dissuadir confrontos militares, particularmente em Taiwan". Para a Europa, a estratégia fala em evitar um "apagamento civilizatório", em referência ao crescimento da imigração de muçulmanos e "incentivar mais autossuficiência em defesa". No Oriente Médio, o governo Trump diz querer "construir a paz" e evitar que "inimigos" se aproximem da região, principalmente focando na exploração de petróloeo. Para a África, pouco mencionada no plano, a estratégia defende uma mudança da ajuda externa para o comércio e o investimento — atualmente fortemente controlada pela China. Nos avanços tecnológicos, a estratégia fala em garantir que a tecnologia e os padrões dos EUA, especialmente em IA, biotecnologia e computação quântica, se imponham. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A publicação da nova estratégia de política externa ocorre em meio a uma ampla mobilização militar no Caribe e uma escalada de tensões sem precedentes contra o governo venezuelano de Nicolás Maduro. Com isso, é possível que a presença militar nos EUA na região seja mais duradoura do que previamente esperado. O combate a cartéis de drogas latino-americanos, como o que a Casa Branca diz estar fazendo desde agosto, está no documento. Chamada de Estratégia de Segurança Nacional, o documento norteia as políticas externas que serão tomadas por um governo para buscar a supremacia de seus interesses sobre os dos demais países. Publicada periodicamente por diversos países do mundo, esta é a primeira do segundo mandato de Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca Reuters/Brian Snyder América Latina Segundo a estratégia, o governo Trump acredita que a influência de alguns países sobre a América Latina "será difícil de reverter", porém os EUA vão apostar no aspecto que, muitas vezes, essa relação se dá mais pelo fator comercial que pelo alinhamento ideológico. O documento delineia três elementos principais no realinhamento militar na região: Uma presença mais adequada da Guarda Costeira e da Marinha para controlar as rotas marítimas, conter a migração ilegal e outras formas indesejadas de migração, reduzir o tráfico de pessoas e de drogas e controlar rotas de trânsito essenciais em situações de crise; Empregos direcionados para proteger a fronteira e derrotar cartéis, incluindo, quando necessário, o uso de força letal para substituir a estratégia fracassada baseada apenas na aplicação da lei nas últimas décadas; Estabelecer ou ampliar o acesso em locais de importância estratégica. Estratégia de segurança dos EUA A nova estratégia de segurança nacional do segundo governo Trump busca uma correção de conduta em relação às gestões anteriores que, segundo o documento, procuraram a dominação global, sobrecarregaram o país e permitiram que aliados terceirizassem seus custos de defesa para os EUA. O documento publicado pela Casa Branca acusa a Europa de bloquear progresso no acordo de paz sobre a Ucrânia, prevê um "grande foco" em Taiwan por conta da dominância da ilha asiática na produção de semicondutores.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/12/05/o-que-diz-a-nova-estrategia-militar-e-de-politica-externa-do-governo-trump.ghtml


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